O resultado de uma pesquisa encomendada pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) revela que a compra e venda de votos ainda é uma
realidade no Brasil. O voto vendido acarreta graves consequências na vida de
toda uma população vez que interfere negativamente no resultado das urnas.
Aqueles que se elegem com essa prática ilegal governam com a
nítida obrigação de favorecer aos financiadores e seus familiares. Por conta
dessa prática ilegal o povo acaba pagando um alto preço com a falta de recursos
na educação, na saúde dentre outros.
Aos que vedem seu voto deve ser atribuído uma parcela de
culpa pela falta de recursos nas áreas citadas e o injusto sofrimento
enfrentado por significativa parcela da população.
Comprar voto é crime e pode levar à cassação do registro ou
do diploma do candidato. Aqueles que são contra essa prática ilegal portam uma
arma importantíssima no combate a corrupção vez que nessa era digital, com um
simples celular, é possível fazer flagrantes através de vídeos, áudios e fotos
os quais circulam a uma velocidade assustadora nas redes sociais.
Para a
configuração da ilicitude, e consequentemente punir aquele que pratica dessa
ilegalidade, basta o aliciamento de um único voto, o que fere a liberdade de
escolha do eleitor.
A Lei Geral
das Eleições descreve que constitui
captação ilegal de votos se o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar,
ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer
natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura
até o dia da eleição sob pena de multa e cassação do registro ou do diploma.
É de
conhecimento de todos que os políticos em ano de eleições viram verdadeiros
santos, em seus discursos prometem e dizem que sempre lutou e continuará
lutando pelos interesses do povo. Todavia, ao terminar o período eleitoral
esquece facilmente do eleitorado e retornam aos seus rentáveis negócios.
Aos cidadãos
de bem incumbe zelar pela moralidade da política, se abstendo das práticas
ilegais, não vendendo seu voto, pois isso traz consequências negativas ao povo,
sobretudo aos mais necessitados.
Por: Gilvânio Vieira
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