Gentio do Ouro, no centro norte baiano, foi o município escolhido para receber investimento de R$ 1 bilhão para a implantação de um complexo eólico, com capacidade instalada de 205,85MW e geração de 500 empregos na fase de construção, além de outros 50 na operação. Um protocolo de intenções foi assinado, nesta segunda-feira (29), pelo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jorge Hereda, e o diretor da PEC Energia, Gilberto Feldman. Na ocasião, a empresa também aderiu ao programa ‘Primeiro Emprego’ criado pelo Governo do Estado.
De acordo com Hereda, a chegada de um empreendimento como este, no semiárido baiano, ajuda a transformar o cenário local. "São [criados] empregos diretos e indiretos, estimula o comércio, a prestação de serviços e gera renda com o arrendamento das terras para a instalação das turbinas".
Segundo Feldman, vão ser implantados sete parques eólicos na primeira fase do projeto. A previsão é que o investimento na segunda etapa represente o dobro do que foi destinado à primeira etapa. Quando à escolha do estado para instalação do empreendimento, ele disse que "a Bahia tem o maior potencial eólico do Brasil, onde encontramos hoje um dos melhores ventos do mundo".
Sobre Gentio do Ouro, ele afirmou que "o município ainda é pouco explorado, tem grande potencial eólico, e está prevista a instalação de uma nova subestação, que leva o mesmo nome da cidade, [facilitando] o escoamento da energia".
Agenda Positiva
Também nesta segunda-feira, o secretário Jorge Hereda promoveu mais uma reunião da Agenda Positiva de Energia Renovável, com a participação de representantes das empresas de energia, do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), da Associação Baiana das Empresas Locadoras de Máquinas e Equipamentos (Abelme) e de Arranjos Produtivos Locais.
O secretário Hereda explicou que o objetivo da reunião era promover um ambiente de negócios e aproximação entre os empresários. De acordo com ele, a área de energias renováveis é uma das ações prioritárias do Estado e que a SDE está sempre aberta a intermediar o diálogo entre fornecedor e empresa.
Fonte: Ascom/Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE)
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