O cenário político partidário do município de Gentio do Ouro desde as eleições de 1996 era marcado principalmente pela polarização entre os candidatos, Edmundo Pereira Bastos e Getúlio Reginaldo Cunha (Ambos falecidos) bem como pela tradição das disputas acirradas. Entre os anos 1996 a 2012, tivemos o revezamento de siglas partidárias entre os prefeitos eleitos.
Nas eleições de 1996, o candidato Armênio de Oliveira Barreto, apoiado por Getúlio Reginaldo Cunha e o seu filho Edison Gomes Cunha (Prefeito eleito para pleito 1992 a 1996), foi derrotado pelo candidato Edmundo Pereira Bastos, por uma diferença de 9 votos.
"Duelo de Titãs" assim considerado por muitos, a disputa eleitoral do ano de 2000, que foi marcada pelo embate entre o candidato a reeleição Edmundo Pereira Bastos e o seu principal opositor Getúlio Reginaldo Cunha, que foi eleito com 41 votos de vantagem. Restando aproximadamente 2 anos para o termino do seu mandato, Getúlio Reginaldo Cunha veio a óbito e consequentemente Jose Henrique Rodrigues de Queiroz no posto de Vice, assumiu o cargo de Prefeito Municipal.
As eleições de 2004 elegeu a primeira mulher a Vice-Prefeita de Gentio do Ouro em toda histórica politica, a Sra. Luíza Barreto de Oliveira, popularmente conhecida como Luizinha e para Prefeito José Henrique Rodrigues de Queiroz derrotando o candidato coadjuvante Robério Gomes Cunha, também filho de Getúlio Reginaldo Cunha.
As eleições de 2008 e 2012 foram marcadas pelas largas vantagens de votos do candidato eleito Ivonilton Vieira dos Santos sobre o seu opositor Robério Gomes Cunha. Em 2012 com 1.858 votos de vantagem Ivoniton Vieira dos Santos foi eleito no comando do município por dois mandatos consecutivos, sendo então, desde o ano de 1992 único Prefeito que conseguiu a reeleição.
Ao longo do seu mandato e com uma equipe afinada, arrojada e com muita visão revolucionou o município em algumas áreas através da concretização de obras de grande relevância, mesmo sendo fato raro nas administrações públicas do nosso município não culpou a falta de repasses ou outros subterfúgios qualquer para justificar a estagnação administrativa e consequentemente a apatia em investimentos.
Por: Romeu Júnior
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