Por Gilvânio Vieira | 28 de setembro de 2017
Durante a campanha eleitoral algumas vezes me
manifestei no sentido de que o processo eleitoral ia muito além da afeição
pelos números 12 ou 55, pelo “toddy ou nescau”. Falei que era através do
processo eleitoral que entregaríamos a administração dos nossos interesses e dos
recursos públicos a terceiros, que teria a árdua tarefa de superar as intrigas
políticas.
Já se passaram quase um ano após as eleições, no
entanto, nosso município continua mergulhado nas intrigas política que nada
traz de benefícios para a sociedade. O secretariado e diretores que deveria ter
proximidade e sintonia com a população adotam políticas estimulantes, passando
desnecessariamente a se envolver em debates, polêmicas ou autopromoção,
acirrando ainda mais as intrigas política, violando o dever funcional da
moralidade e eficiência.
Não bastando, parte da população continua na
ultrapassada rixa “12” ou “55” ao ponto de querer sacrificar os vereadores que
simplesmente querem exercem o dever de fiscalizar os atos do poder executivo. O
fato de alguns vereadores eventualmente ter participado de irregularidades em
administrações passadas não pode ser utilizado como argumento para impedir o
exercício de fiscalizar.
Eventuais irregularidades praticadas em outras
gestões foram praticadas justamente pelo fato dos nobres vereadores, naquela
época, não ter exercido corretamente o seu papel, a falta de fiscalização só
traz prejuízos para o povo.
Esclareço que as questões aqui levantadas vão muito
além do interesse das partes que se sentirem envolvidas, não estou defendendo,
nem julgado erro ou acerto de ninguém.
Finalizo chamando a especial atenção para a
necessidade de apoiar os vereadores que querem desempenhar o seu papel, pois é
através de uma fiscalização eficaz que se coíbe os abusos e ilegalidades. Nosso
município deve ser administrado com a finalidade de atender as necessidades
coletivas, com base na moralidade, na eficiência e também na ousadia, pois é
com ousadia que se vai além.
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