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Gentio do Ouro – Um pouco do cotidiano de Gameleira do Assuruá pelo artista plástico Bene Fonteles:

"Ausência e Presença em Gameleira do Assuruá", de Bené Fonteles, faz uma elegia ao sertão, tendo um tamborete como guia.

Dona Ormezina já foi pro céu, há seis anos. Ficaram outros de Gameleira do Assuruá, distrito de Gentio do Ouro, sertão semiárido do Centro-Oeste da Bahia. Na Chapada da Diamantina Setentrional, pertinho do oceano São Francisco. Ao pé da serra do Assuruá. Mais gente do que supõem as 1500 fotografias que ficaram no livro que o artista Bené Fonteles publicou em torno das muitas outras imagens que segurou com sua maquininha, em três viagens nos anos de 2002 e 2003.

Nas fotos que Bené apresenta no Memorial da Cultura Cearense, do Centro Dragão do Mar, as gentes aparecem só de vez em quando, entre as janelas, portas e outras aberturas do mundo, do sertão. O céu, claro. A terra também. Aberturas por onde já migraram milhares de nativos.

Ausentes e presentes simbolizados pelas zonas urbana e rural da localidade e ainda por um tamborete que o visionário Bené identificou como elemento de coesão, de magia agregada às suas "transmutações".

"Sertão velho de idades", conta Guimarães Rosa. Gameleira pode ter sido visitada por Euclides da Cunha, conforme relata o segundo capítulo do seu testemunho sobre os rincões de Conselheiro e sua gente.


Ele fala em Orizes, Procás e Cariris entre os povos que fundaram o atual contingente humano de lá, acrescido dos negros de outras origens. Há, no entanto, concordando com o sertanejo mineiro, referências aos primeiros moradores do lugarejo baiano, sob a denominação de Amoipira, já 60 anos após a chegada dos portugueses.




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