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O poder legislativo de Gentio do Ouro custa caro e é ineficiente

A população de Gentio do Ouro paga pouco mais que meio milhão por ano para manter os 9  vereadores da Câmara Municipal.

Lamentavelmente é de uma ineficiência de pasmar. Com honrosas exceções de bons e médios vereadores, o restante não tem vontade própria e nem preparo suficiente para o exercício parlamentar, são totalmentes dominados pelo prefeito, sendo apenas carimbador dos desejos do executivo. Votam exatamente como o prefeito quer, fato que se repetiu na aprovação do projeto de pavimentação asfáltica, em apenas três ruas da sede numa extensão de aproximadamente 1.800 metros, onde inclusive já havia calçamento e mesmo assim, custou para os munícipes o importe de quase R$ 600.000,00.

O legislativo deveria custar menos e produzir muito mais do que de fato produz, não se pode admitir tanta ineficiência.

Por: Romeu Júnior

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Distrito de Gameleira do Assuruá - Gentio do Ouro No ano da 1837, a comunidade de Gameleira do Assuruá, município de Gentio do Ouro, situado sobre a parte baiana da Chapada Diamantina, descobriu várias minas de ouro e extraiu algumas arrobas do nobre metal, existindo pepitas com mais de meio quilo. A notícia se alastrou e foi o bastante para que o então Presidente da Província da Bahia enviasse à Câmara Municipal de Xique-Xique (BA), Ofício indagando sobre a existência dessas minas de ouro e quais as providências que estavam sendo tomadas para o recebimento do devido imposto, já que Gamaleira do Assuruá, na época, pertencia ao Município de Xique-Xique (BA). Em resposta à indagação do Mandatário baiano, a Câmara Municipal de Xique-Xique ratificou o achado de grandes pepitas de ouro de pesos diversos e, na ocasião, confessou sua omissão em cobrar dos mineradores e garimpeiros os impostos determinados pela Lei dos Direitos do Ouro. Ainda hoje, é comum os residentes em Gamel...